Um blog para se falar de literatura, filosofia, poesia, cinema, música e pintura; principalmente a pintura praticada na melhor escola de pintura de BH: Escola Ícone.
Arte pela arte
Ars per Ars- Arte pela Arte
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Poema- Luzeiro na Serra
Num ponto de vento e pedras
Os sopros carreavam pensamentos
Menos os olhares naquele cenário
Contávamos estrelas
Tímidas, se escondiam no véu
Feito enigmas
Formas de inconstância impressionante
Encantos noturnos, almas em canto
Ouvíamos o silêncio
Mas algo nos abraçava, envolvente
Deitados, nos cobria brilhante
Um manto prateado vindo dela
Em todas as direções
Nada era escuro, tudo era luminar
Revestidos de asas imaginárias
Sentimos o sabor de sermos angélicos
Nos sentíamos únicos e amados
Verdadeiros em essência
Poucos sentidos para tanto infinito
Naquela noite, o indesejável
Foi retornar para o nosso mundo
Pois ali, naquele palco
Éramos vivos
Éramos nós
Contávamos estrelas.
Frederico Vieira.
domingo, 22 de agosto de 2010
Fernando Pessoa
" O que me dói não é
O que há no coração
Mas essas coisas lindas
Que nunca existirão..."
O que há no coração
Mas essas coisas lindas
Que nunca existirão..."
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Poema- Estigmas
Estigmas
Hoje quero sentir o estigma de corações apaixonados
A ferida que nunca cicatriza
Fluido escarlate que transborda em nós
Como vinho maduro volatizando almas pétreas
Torrentes de desejos
Cobrindo terras estéreis do meu espírito aprisionado
Onde uma névoa de paz repousa
Sobre feudos fecundos
Quero sorver a essência das palavras
E traduzi-las em sibilares solenes
Quero renascer - ressuscitar do que fui um dia
E encantar-me com o entorpecer deste momento
Quero tocar a face holográfica do amor
Acariciar minha coragem e vontade de viver
Deliciar-me em fantasias primárias
Tão sérias quanto as cores deste instante
Quero vagar nos abismos da realidade
Sem descuidar do erro presente
Alegrar e sofrer em demasia
Séculos de clausura e angústia
Abortados em um único dia
Respirar ares de encantamento
Ignorando todo e qualquer tormento
Vivendo em cada pulsar do tempo
Esse insolúvel êxtase
De experimentar a vida,
Compreendendo a dor
De entregar-se plenamente
A si e a outrem,
Subitamente.
Alfredo Vieira e Leonardo Silveira
Hoje quero sentir o estigma de corações apaixonados
A ferida que nunca cicatriza
Fluido escarlate que transborda em nós
Como vinho maduro volatizando almas pétreas
Torrentes de desejos
Cobrindo terras estéreis do meu espírito aprisionado
Onde uma névoa de paz repousa
Sobre feudos fecundos
Quero sorver a essência das palavras
E traduzi-las em sibilares solenes
Quero renascer - ressuscitar do que fui um dia
E encantar-me com o entorpecer deste momento
Quero tocar a face holográfica do amor
Acariciar minha coragem e vontade de viver
Deliciar-me em fantasias primárias
Tão sérias quanto as cores deste instante
Quero vagar nos abismos da realidade
Sem descuidar do erro presente
Alegrar e sofrer em demasia
Séculos de clausura e angústia
Abortados em um único dia
Respirar ares de encantamento
Ignorando todo e qualquer tormento
Vivendo em cada pulsar do tempo
Esse insolúvel êxtase
De experimentar a vida,
Compreendendo a dor
De entregar-se plenamente
A si e a outrem,
Subitamente.
Alfredo Vieira e Leonardo Silveira
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